Jornal Record 11 Junho 2021
Sendo óbvio que quem joga são os jogadores e verdadeiramente só eles estão em condições para, de facto, alterarem o que seja necessário relativamente, e em primeira linha, no que concerne ao jogo propriamente dito, não ignoramos, como também é decisiva a firmeza dos treinadores e dirigentes sempre que alguns deles se julgam acima da necessidade de cumprimento integral das suas responsabilidades profissionais.
Estamos, claro está a falar, do que se passará proximamente no Europeu de futebol, onde Portugal, detentor do título, assume, claro está, a reconquista do mesmo com justificada ambição. Muito bem. Existe uma desigualdade que será necessário combater, nomeadamente no que concerne ao escalonamento dos grupos e por consequência ao local de realização dos próprios jogos. Sim, não encontramos explicação para estes dois fatores extremamente importantes para a decisão final dentro das quatro linhas, que vier a ser apurada no final, duma das maiores provas relativas ao futebol sénior dos respetivos países. A sorte é assim: escolhe os que pretende proteger. Mas justiça se lhes faça, escolhe-os, normalmente, entre os que mais fazem por isso.
Ninguém olvidará a importância do primeiro jogo de Portugal, em terreno do nosso adversário. Também fomos Campeões Europeus em França e já perdemos uma final com o mesmo desígnio em Portugal. Esperemos que gente mirrada de ideias e princípios, escanzeladas por falta de consciência e vocacionada para a quezília permanente, não tente interferir no desenvolver normal da competição. Força Portugal.
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