Jornal Record 25 Fevereiro 2022
Consoante se vão aproximando o final dos campeonatos, seja de que escalão ou modalidade for, maiores serão as necessidades de cada um e de todos compreenderem as responsabilidades e as obrigações inerentes à função que cada um desempenha, responsabilidades e obrigações essas que advêm, a uns, por via amadora, a outros, por via profissional e a outros, ainda, por eleição para o desempenho de determinadas funções. Assim, no exercício das respetivas funções devemo-nos tornar ainda mais responsáveis.
Não ignoramos as dificuldades com que, algumas vezes, nos deparamos, quando nos sentimos vítimas de atitudes que não correspondem, nem estão de acordo, com os princípios que nos orientaram, para alcançar determinados objetivos.
Será importante não esquecer como também é decisiva a firmeza de todos quantos estão ligados ao fenómeno desportivo, da necessidade do cumprimento integral das suas responsabilidades éticas e profissionais.
O grande desafio do futuro, para os críticos e opinadores encartados, está na ética da palavra, que exige sensibilidade aos valores e responsabilidade às atitudes, princípios mestres da vida. Há muito por inventar no desporto, por esta razão muito simples: o fenómeno humano é inesgotável! É a obediência ao humano que garante o progresso no desporto! Porque é nessa altura que coincidem a ética (incluindo a ética da palavra) e o conhecimento.
As lideranças de ontem e de hoje, terão de se adaptar, rapidamente, a estes novos tempos. Onde poderia existir dualismo, tem de haver unidade. Onde poderia existir egoísmo, tem de haver inteligência e humildade.
A solidariedade é o mais sábio investimento que um Ser Humano pode fazer na sua vida, já que os resultados, além de serem eternos, constituem um património inestimável, intransmissível e inatacável.
Secção de Comentários