Jornal Record 5 agosto 2022
O Presidente do Conselho de arbitragem da FPF, reuniu na quarta-feira passada com os respetivos presidentes dos; Jogadores, Treinadores e Árbitros, dando conta das suas preocupações, reflexões e medidas a tomar para a melhoria do jogo e por consequência do futebol português.
Entendemos isso como a sua preocupação, coisa que nunca esteve em causa da nossa parte, para alavancar as boas prestações da arbitragem nos próximos campeonatos e por consequência tornar os jogos em Portugal mais atraentes melhores disputados, e sobretudo vazios de suspeições, se é que ainda existem. Pode contar, sempre connosco, porque os profissionais de futebol, serão sempre os mais interessados.
Porém, caberá sempre aos respetivos árbitros a cadência e qualidade dos jogos. Não são eles que jogam, é verdade, mas são eles que proporcionam, quando competentes, melhorar o tempo útil de jogo, pressuposto inalienável para a prossecução do objetivo principal. Uma partida bem jogada. Há que assumir o jogo, sem preconceitos de sinalizar o jogo violento, de abreviar a marcação de livres, lançamentos laterais, pontapés de baliza, cantos, substituições, queima de tempo escandalosa dos G. Redes, contactos com o VAR, etc.
Somos levados a pensar que há um modo de ser bom para o qual nos devemos posicionar se procurarmos a virtude de sermos competentes, ou seja, há um dever ser que se nos impõe, e, face ao qual, pouco temos a dizer senão sê-lo de facto.
O Senhor Presidente da Liga Portugal, também se disponibilizou perante a comunicação social, dando conta do plano da liga para o futebol profissional. Acompanhámo-lo na maioria dos seus pensamentos, temos dúvidas relativamente á retenção dos talentos, quer sejam jogadores, treinadores e agora também diretores desportivos, mas concordamos com a necessidade de melhorar a comunicação entre os principais agentes do futebol, e construir uma plataforma para solidificar o nosso futebol.