Jornal Record 12 janeiro 2024
Neste início de ano gostaríamos que o nosso país materializasse um desejo antigo à espera de concretização. Sem pretendermos ser demasiado otimistas, cremos que urge criarem-se condições de sã convivência democrática entre as instituições políticas e desportivas, permitindo um modelo de governação equilibrado e onde todos contem. Todavia, este modelo de governação deve também estender-se a todos quanto gravitam em torno do futebol, para que tenhamos uma competição mais justa, equilibrada e em igualdade de circunstâncias.
Não se pretende que o desporto seja visto como uma entidade privilegiada, mas, antes, enquadrada naquilo que são as suas responsabilidades e direitos. Assim, enquanto tivermos Treinadores, Jogadores e restantes funcionários de clubes / sociedades desportivas, sem receberem pronta e integralmente o seu mais do que merecido salário e a assinarem documentos de “salários em dia”, não podemos estar de consciência tranquila, nem o nosso tão ansiado modelo de gestão será alcançado!
E porque essenciais para a comunicação desportiva ao público em geral, demonstramos, sem reservas, a nossa inteira solidariedade para com os profissionais do grupo de comunicação GLOBAL MEDIA, perante a indiferença com que os administradores desta empresa lidam com os seus colaboradores.
Por estes dias, observamos uma entrevista de um grandíssimo jogador internacional brasileiro, Campeão do Mundo, chamado TOSTÃO, da qual destacamos o seguinte:
“O Treinador Português é pragmático, criativo, muda o jogo, muda o estilo, tem atenção a todos os detalhes, é um treinador de elevadíssima qualidade, são cientificamente muito bem preparados e isso é um contributo enorme, não é tudo, há o lado instintivo, mas os portugueses sublinharam que quem não tiver esse preparo não pode ser treinador excecional”.