Jornal Record 3 janeiro 2025
Mais que recordar o passado, sem o ignorar, claro, é necessário projetar o futuro. E para este ano, que não começou muito bem, nomeadamente com a mensagem do Senhor Presidente da República, teremos de ser ambiciosos, pragmáticos e acima de tudo realizadores, duma forma geral.
Já estamos no novo ano e não há tempo a perder. Os fundos comunitários devem ser utilizados o quanto antes possível em prol das populações e de forma significativa no desporto, uma vez que esse investimento, não tenhamos dúvidas, vai ter importância significativa no Serviço Nacional de Saúde.
Entretanto, o Governo prometeu aumentar de forma significativa a verba destinada ao desporto. Esperemos que esse aumento, seja muito bem aproveitado pelas entidades a que o mesmo se destina.
Entramos em ano eleitoral para diversas instituições. Para além das eleições da ANTF, tema que abordarei oportunamente, vamo-nos hoje fixar em duas que nos dizem, também, diretamente respeito, as autárquicas e a F.P.F. Relativamente às primeiras as quais se realizarão, bem mais para diante, não deixam de ser significativamente importantes pela ligação imprescindível que tem com o desporto local. Não existe desporto algum em qualquer lado, se não houver a participação das autarquias em conjunto com os respetivos clubes devidamente organizados. É imprescindível abordar este tema sem preconceitos.
Outras eleições de grande significado, são as da Federação Portuguesa de Futebol, que nos últimos anos teve um impulso espetacular pelo Dr. Fernando Gomes, e que todos esperamos tenha continuidade e melhoria, se possível pelo candidato, que me parece reunir as melhores condições para o efeito, o Dr. Pedro Proença.
Se necessário for eu explico. Mas parece-me que estão à vista de todos, ou quase todos, a grande competência também evidenciada na presidência da Liga Portugal. Entretanto é bom lembrar que quando a equipa não se prepara para ganhar, tem, no mínimo, de estar preparada para perder.