Jornal Record 29 julho 2022
Ainda há pouco terminaram as provas nacionais e eis que já começamos, proximamente a nova época. Com regulamentação aprovada à medida das circunstâncias de cada um, num autêntico desrespeito pelo instituído pelas instâncias competentes. Enquanto não valorizarmos as nossas provas, não podemos aguardar a valorização das mesmas nas instâncias e nos nossos parceiros internacionais.
São muitos anos de investimento numa cultura do compromisso, de defesa do diálogo social e da concertação, do investimento na paz e estabilidade, num percurso que permite reafirmar os valores e princípios que nortearam os nossos pais fundadores para que no futebol português se erradicasse o pensamento único, visão centralizadora e de cúpula, desejada por alguns.
Iremos continuar unidos e coesos porque a unidade e a coesão reforçam a paixão dos fortes. Estaremos sempre posicionados do lado da solução. Sim, também continuaremos a fazer do treino uma paixão.
Está a chegar ao fim um dos períodos mais desafiantes para os treinadores de futebol. As dispensas, contratação de jogadores, concentração da nova equipa, ajustamentos nas equipas técnicas, início dos treinos, operacionalização nos treinos do modelo ou ideia de jogo, jogos particulares onde tudo, ou quase tudo é desculpado e finalmente vem o verdadeiro teste, quer ao resumo de tudo atrás referido, bem como, e principalmente, á paciência dos adeptos.
As experiências vividas anteriormente pelos adeptos, pouco ou nenhum reflexo tem a partir deste momento,
infelizmente, porque alguns ensinamentos nos proporcionariam uma reflexão inteligente e capaz de ponderar, em determinados momentos para nos capacitarmos que nada no mundo existe de tão perfeito ou tão errado, que não possa ser modificado.
Finalmente, são os resultados que definem, tudo, ou quase tudo. Esses sim, pelo menos até ao Natal, são o mais importante na vida dos agentes desportivos, nomeadamente os treinadores.