Jornal Record 11 novembro 2022
Os Treinadores aceitam sacrifícios partilhados, mas não aceitam ser humilhados, e é bom que todos percebam que estão a chegar ao limite para lá do qual a imprevisibilidade é total no que diz respeito à reação adequada e proporcional dos Treinadores.
Estamos, sem dogmas político-doutrinários, e como sempre, preparados para pensar, debater, refletir e decidir, com absoluto pragmatismo e espírito de cooperação.
O momento é difícil. Exige responsabilidade e contenção e acima de tudo, bom-senso. Da nossa parte não alinharemos no discurso fácil e reativo a que temos assistido! Não obstante, não hesitaremos em agir com firmeza, se necessário for, honrando os nossos compromissos para com os Treinadores e para com o futebol português
Exigimos que o trabalho sério e honesto dos treinadores, que tanto têm prestigiado o futebol, tenha correspondente tratamento, dentro e fora das quatro linhas, por todos, sem exceção!
Não pediremos “por favor” aquilo que nos é devido por “direito”! É esta a nossa força, por isso, respeitem-nos para serem respeitados, porque só assim o futebol sairá valorizado e engrandecido.
Será importante não esquecer como também é decisiva a firmeza dos treinadores, sempre que alguém se julga acima da necessidade de cumprimento integral das suas responsabilidades profissionais.
Não desanimaremos, mesmo que os nossos esforços sejam vistos com alguma indiferença, pois também o Sol, ao nascer dá um espetáculo deslumbrante e mesmo assim a maioria da plateia continua a dormir.
Ninguém é suficientemente inteligente para que se possa dar ao luxo de ser intolerante, bem como ninguém está isento do cumprimento integral das suas obrigações.