Jornal Record 2 maio 2025
Caberá também aos respetivos árbitros a cadência e qualidade dos jogos. Não são eles que jogam, é verdade, mas são eles que proporcionam, quando competentes, melhorar o tempo útil de jogo, pressuposto inalienável para a prossecução do objetivo principal. Uma partida bem jogada. Há que assumir o jogo, sem preconceitos de sinalizar o jogo violento, de abreviar a marcação de livres, lançamentos laterais, pontapés de baliza, cantos, substituições, queima de tempo escandalosa dos G. Redes, contactos com o VAR, etc.
Na semana passada tive o privilégio de assistir às jornadas organizadas pelo conselho de arbitragem da FPF, com o intuito de informar os respetivos conselhos de arbitragem das diversas Associações distritais e regionais que compõem a essência da FPF, juntamente com as Associações de classe, e não fiquei com dúvidas de que os respetivos conselhos estão empenhadíssimos numa prestação que satisfaça todos aqueles que gostam verdadeiramente do futebol, não aqueles que só têm olhos para o seu clube.
A melhoria da arbitragem, não passa exclusivamente pelo aumento das tecnologias, que são importantes, quando bem utilizadas, mas, pelo conhecimento do jogo, pela vivência ou não, que se teve pelos campos de futebol, não exclusivamente, mas importante para o conhecimento do jogo.
Registo com agrado o empenhamento que verifiquei de todos(as) para o melhoramento das respetivas aptidões para o melhor desempenho para o futuro que é ótimo para quem aprecia e está ligado ao futebol há tantos anos.
De igual modo, registo a discussão feita em torno da especialização dos profissionais envolvidos no VAR, criando bases para estruturar e aprimorar esse importante recurso.
A capacitação dos árbitros de futebol é imprescindível para assegurar um espetáculo mais justo e fluido. Profissionais bem preparados elevam a qualidade das partidas e aprimoram a experiência de todos os agentes envolvidos.