Jornal Record 16 dezembro 2022

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Jornal Record 16 dezembro 2022

16-12-2022 ANTF Noticias 0 Comments

Preparados para assistir ao jogo do terceiro e quarto lugar, antecipando o jogo do título de Campeão do Mundo em futebol, ocorre-nos a ideia de que cada vez se joga melhor. Não digo mais bonito, digo melhor. Mas o futebol joga-se com uma bola e a única forma de encontrar espaços é movê-la com velocidade e critério, de tal forma que converte o drible num remate que entra no único “buraco” que só os bons jogadores vêm.


Evidentemente que, quando estão sempre a concordar connosco sem apresentar fundamentos divergentes, é melhor escolher colaboradores novos, frontais e independentes. A lealdade não é uma prisão de ideias, mas antes um espaço de liberdade para encontrar os melhores rumos.


A seleção de Marrocos apresentou uma cultura de “paciência científica”, que lhes permitiu resistir nos limites do aparente sofrimento defensivo. Raramente cometeram erros grosseiros nas marcações e foram exímios a esperar pelo momento certo para resolver a jogo ou a eliminatória, nos seus habituais contra-ataques mortíferos. A essa qualidade seria injusto dizermos que é tirar partido da sorte. Ao contrário do que era espectável, na altura certa, também souberam atacar, como se verificou neste jogo das meias-finais, com a França, a partir do momento que se encontraram em desvantagem.


Apontando embora para uma dimensão subjetiva, o futebol não parte do zero. Ele integra sempre no jogo uma tradição, assumida e expressa, não perdendo tempo com ninharias acabando por dar rumo a um conjunto de coisas de vital importância.


É evidente que os problemas do futebol, hoje, são diferentes e, por isso, temos de arranjar soluções diferentes. Quais? Rigor, competência, trabalho, mas acima de tudo uma eterna PAIXÃO, que nos levem a aumentar, desenvolver, elevar e transcender a forma originária, acrescentando-lhe formas novas e sempre mais perfeitas.


Ao contrário de alguma gente mirrada de ideias e princípios, por falta de consciência e vocacionada para a quezília permanente, é nossa opinião que os árbitros portugueses cabiam – e ainda lhes sobrava espaço –perfeitamente neste mundial.

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