Jornal Record 22 Outubro 2021

O Comité Olímpico Português, através do seu Presidente, José Manuel Constantino, não desiste e insiste com propostas de alteração ao Orçamento do Estado nomeadamente no que concerne ao; estímulo aos empregadores da atividade física e desporto, incentivo fiscal às instituições de utilidade pública desportivas, fundo de pensões, regime fiscal dos agentes desportivos praticantes e criação do regime fiscal do dirigente desportivo entre outras propostas entretanto apresentadas. Trata-se duma reivindicação justa e plena de oportunidade, tendo em conta que de há uns anos a esta parte o movimento associativo, tem reclamado junto das entidades competentes.

Continuamos a assistir descaradamente a clubes que não inscrevem os treinadores de acordo com a respetiva habilitação profissional para o desempenho das respetivas funções, e vão mascarando as inscrições dos treinadores, subvertendo por este meio a regra da concorrência entre clubes e adulterando a legislação em vigor para o respetivo setor. Veja-se por exemplo o presidente, que por acaso tem o diploma de treinador e contrata outro agente dando-lhe a função de delegado, quando exerce, como é do conhecimento geral, a função de treinador. O Treinador, para exercitar a alçada moral indispensável ao desempenho das suas funções, deve ser competente para ser respeitado, e independente para ser isento.

Existe, como é do conhecimento geral forte oposição à realização dos campeonatos do mundo bienais por parte dum grande número de Federações de futebol. A FPF, juntamente com a liga Portugal, Sindicato dos Jogadores, Associação de Treinadores e Associação de Árbitros, deram disso, público conhecimento através dum comunicado conjunto, esperemos que ao aceitar “dois mundiais”, não seja um para ricos e outro para os pobres. Fica a questão, em qual vamos participar?