Jornal Record 30 Julho 2021

A atipicidade em que decorrem os jogos olímpicos, embora não seja tudo, permite-nos pensar que em outras condições, digamos normais, poderíamos alcançar outros resultados, melhores que o conseguido, até ao momento, em consonância com os obtidos anteriormente e ainda com o merecimento de todos quantos estão no desporto nacional e duma forma especial, do presidente do comité olímpico de Portugal que em muito tem contribuído para que realmente tivéssemos alcançado resultados mais compatíveis com a qualidade dos nossos atletas e trabalho desenvolvido. Reconhecemos as nossas insuficiências, mas também temos consciência das nossas, embora não abundantes, capacidades para conseguir melhores resultados, tal como tem acontecido em participações anteriores.

Aproximamo-nos das verdadeiras competições, no que ao futebol/futsal e futebol de praia diz respeito e vamos dando conta de como as organizações, através dos seus vários intervenientes vão preparando as próximas participações por forma a garantirem nas mesmas, ambição suficientemente capaz de alcançar os seus objetivos.

Percebemos, cada vez mais, que não há espaço para aventureiros, que nos levem a perder o sentido da dignidade humana. Não respeitando o outro, os outros, fugindo à responsabilidade do reconhecimento e do agradecimento aqueles que tentam engrandecer estas nobres modalidades. O desafio da vida, não é viver sem problemas, mas vivê-la com entusiasmo de forma a tornar o importante em interessante, se possível, com inteligência e coração.

Continuamos a fazer um esforço para que tentemos ultrapassar esta maldita pandemia e por isso, não desanimaremos, mesmo que os nossos esforços sejam vistos com alguma indiferença, pois também o sol, ao nascer dá um espetáculo deslumbrante e mesmo assim a maioria da plateia continua a dormir.