Jornal Record 23 Julho 2021
Têm sido públicas as considerações do Dr. José Manuel Costantino, presidente do comité olímpico de Portugal, e bem, relativamente à utilização da “bazuca” no desporto português. Somos dos países com menor percentagem do PIB no desporto, somos definitivamente o parente pobre da política, com exceção nas manifestações dos políticos no sucesso dos nossos êxitos quer em Portugal, quer além-fronteiras. E são tantos!
Evidentemente que os nossos políticos não têm sensibilidade do que é estruturar um clube por essas aldeias, freguesias ou cidades para que os seus concidadãos possam, com o mínimo de dignidade praticar desporto, que influencia, nomeadamente os jovens o seu físico, menos doenças, a sua dignidade, cabeça levantada, e para o trabalho de equipa, que tanto necessitamos para ultrapassar um sem número de dificuldades que constantemente nos desafiam, quer nos empregos, quer na nossa vida social, veja-se a COVID. Independentemente dos problemas que a pandemia nos suscitou, e não foram poucos, é imprescindível definir o futuro do desporto e também, o desporto do futuro.
Não obstante os jogos olímpicos estejam a decorrer, já não falta tanto assim para o início dos diversos campeonatos nacionais e distritais. Esperemos que antecipadamente se reúnam as condições exigíveis para que os mesmos não sofram constrangimentos depois de iniciados, porque seria, para além dos inconvenientes, uma tragédia para a retenção dos atletas nas respetivas modalidades.
No que concerne ao futebol vamos ter, antes de tudo, o início das eliminatórias das ligas europeias, provas que as nossas equipas tanto capricham para participar. Para começar, mal, temos uma eliminatória entre dois treinadores portugueses, que inevitavelmente eliminará um, isto é, ou Jorge Jesus ou Rui Vitória, ficará pelo caminho, que pena! Um dos grandíssimos treinadores portugueses não continuará em prova. Não havia necessidade.
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