Jornal Record 02 Julho 2021
O catalogado como grupo da morte, não resistiu. Não duvidaremos que muitas opiniões foram e serão construídas em função das ideias de cada um, o que nos leva a pensar que as dúvidas e as divergências não se esgotarão facilmente, mas é importante compreender que: Quem deve ser treinador, de futebol ou outra modalidade é quem sabe, isto é, quem domina os conhecimentos e as técnicas de intervenção em áreas tão complexas e diferentes que vão desde, entre outras, da metodologia do treino à dinâmica de grupos. Poucas dúvidas teremos que se pelo grande prazer de um jogo e de um desporto, não explorarmos cada oportunidade de vencer, podemos perder a hipótese de vitória.
Somos levados a pensar que há um modo de ser bom para o qual nos devemos posicionar se procurarmos a virtude de sermos educados, ou seja, há um dever ser que se nos impõe, e, face ao qual, pouco temos a dizer senão sê-lo de facto.
Os critérios de aferição de um bom treinador, não são exclusivamente os títulos académicos nem um passado relevante como atleta, mas sim a integração do saber fazer e do saber ser concretizado na capacidade de organizar e dirigir uma equipa para o sucesso desportivo.
Poderá não ser verdadeira a afirmação de que a competência dos Treinadores, ou de qualquer outro profissional de outras áreas deva ser sempre resultante da permanência durante alguns anos em carteiras de madeira dura. Reconhecemos que esse esforço e dedicação ao estudo faz jus a um meritório diploma. Mas, também será justo reconhecer que a constante e permanente prática de uma função possibilita experiência, competência e cultura que merecem crédito e respeito. Contudo, Cada vez mais, a melhoria do futebol passa pelo aumento das qualificações profissionais e estas pelo aumento do nível quantitativo e qualificativo da educação e da formação profissional.
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