Jornal Record 18 Junho 2021

Assistir a um jogo de futebol, com o estádio completamente cheio, no chamado PUSKAS ARENA e ainda por cima da nossa seleção principal não fazia parte dos acontecimentos dos últimos tempos, que em termos futebolísticos nos deu a sensação de termos ressuscitado. E se porventura passamos por algumas dificuldades e fizemos alguns vaticínios como é normal, fomos vencidos pelos últimos minutos, que nos aproximaram, e de que maneira, daquilo que fazia parte do nosso desejo inicial. Ganhamos o primeiro jogo desta fase, extremamente importante para contas futuras. Não conseguimos a qualificação, mas demos um passo importantíssimo para viabilização do passo seguinte, o apuramento para continuarmos em prova. Ocorreram-nos sensações estranhas, durante uma boa parte do tempo, mas finalizamos o jogo com um golo à Portugal, talvez dos mais bonitos que teremos o prazer de assistir neste europeu de 2020 fora do tempo. Independentemente das dificuldades que a pandemia nos trouxe, tenho a sensação, que temos Cristiano Ronaldo, e se assim for, é meio caminho andado para o sucesso.

Tudo o que se poderia afirmar sobre NENO foi esgotado em adjetivos e testemunhos de vida de companheiros e amigos, de adversários de todos os quadrantes, que não quiseram deixar de enaltecer as qualidades do Homem, e também as suas virtudes e defeitos, pois era um homem, que tal como todos os outros, esteve sujeito aos erros humanos, às convergências e divergências de uma vida que suscitou o consenso generalizado. Os G. Redes jogam numa posição tão má, que lá nem a relva cresce. Nunca ganham jogos, só perdem. O Neno ganhou sempre, porque em sua volta tudo floresceu e nos aconchegou os ouvidos, e não só, com as generosas gargalhadas e seriedade.

ATÉ SEMPRE, AMIGO.