Desde a criação do Futebol Moderno (Inglaterra, 1863) que os Treinadores de Futebol assumiram um papel de relevo. Seja, no processo de codificação das primeiras regras do jogo, ou nos mais variados assuntos relacionados com a organização competitiva e financeira, subjacente a esta atividade. O desenvolvimento desportivo do futebol, ao longo dos tempos, e as exigências crescentes que se têm colocado, aos mais variados agentes desportivos, com intervenção neste fenómeno, têm contribuído para a enorme expressão que hoje tem no mundo.
Algumas transformações, nos últimos anos, têm permitido que as organizações do futebol evoluam e se transformem para fazer frente às novas exigências, na busca de um traço marcante no profissionalismo de todo o quadro humano destas organizações.
Caminhamos, com toda a certeza, para uma necessidade de formação e requalificação especializada dos agentes desportivos, institucionalizada, nos diferentes patamares de competição, de modo a resolver muitos dos problemas existentes no associativismo desportivo, do futebol em geral, e da indústria do futebol profissional, em particular.
Esta nova conceção implica mudanças estruturais e organizacionais significativas, quer no seu enquadramento legal enquanto clube e/ou sociedade anónima desportiva (SAD), quer na própria estrutura humana responsável pela gestão do futebol.
A busca da excelência, não é uma meta impossível. Pelo contrário! É a única alternativa para quem pretenda ter sucesso. Ou somos excelentes, ou ficamos muito aquém da afirmação profissional pretendida. E atenção que não basta, para isso, estar preparado para o esperado ou ter habilitações académicas quanto baste. É fundamental também, sermos capazes de gerir o inesperado e a turbulência do dia-a-dia. Aprender a fazer, fazendo. Sem receitas determinadas previamente. As soluções de hoje, tendem rapidamente a deixar de o ser.
Os princípios e valores que nos norteiam são intemporais e, por isso, teremos de os associar sempre à nossa experiência e conhecimento, tornando-os pilares essenciais, que nos ajudarão a reinventar formas de relacionamento e de funcionamento, interno e externo, capazes de conduzir a novas respostas para os novos problemas e de assegurar a satisfação integral das necessidades dos associados da ANTF, nos mais diversos domínios de intervenção.
Conhecemos as qualidades, capacidades e competências, mas também os valores e princípios com que se criou, cresceu e fundamenta a ANTF e sabemos que esta é uma Instituição que já demonstrou ser capaz de ultrapassar períodos de adversidade, que conduziram ao fortalecimento da sua identidade.
Julgamos que, apenas sendo ativos, determinados, combativos e também criativos, será possível alcançar novas soluções para a representatividade nacional da classe.
É essencial assumirmos a liderança de processos de afirmação e de formação contínua da classe (a nível nacional e internacional).
Preocupa-nos a situação precária em que se encontram alguns colegas, pelo que, é fundamental pugnar por soluções socialmente mais justas, na defesa da dignidade e segurança de uma classe.
Defendemos que, com humildade, disponibilidade, trabalho, compreensão é possível alcançar as melhores soluções; com firmeza, frontalidade e empenho, é possível vincar a posição dos Treinadores portugueses no seio do desporto nacional e internacional!
Preparar a ANTF para o futuro, fortalecendo-a e aprofundando a sua natureza de instituição criada por treinadores e para treinadores. Pretendemos que a ANTF seja um porto de abrigo, de segurança e, simultaneamente, uma instituição de modernidade, projeto de futuro e de esperança.
Uma Associação para ser forte não pode desperdiçar meios e recursos ao seu alcance.
Ser sócio da Associação deve ser um Orgulho e também uma responsabilidade.
As regalias levam uma eternidade para se alcançar, e desaparecem ao virar da esquina.
Existimos para servir os Treinadores!
O Presidente,
José Pereira
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